Expedito Júnior, cassado e considerado ‘ficha suja’, deverá concorrer em 2014

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Expedito Júnior

Porto Velho, RO – Expedito Júnior (PSDB), ex-parlamentar de Rondônia cassado enquanto senador da República, revelou o que já havia sendo especulado pela mídia local: pretende mesmo disputar cargo político em 2014.

O ex-senador da República passou a informação ao jornal Folha do Sul Online, mas resguardou-se, no entanto, quanto a publicar qual cargo disputará nas próximas eleições.

Júnior poderá tanto disputar novamente uma cadeira no Senado Federal, como pode também engrossar o rol de adversários de Confúcio Moura (PMDB), que pretendem sucedê-lo no Palácio Presidente Vargas.

O ex-parlamentar explicou que um julgamento recente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirma o que ele já vinha dizendo: estará liberado para enfrentar as urnas no ano que vem, apesar da condenação sofrida referente à acusação de ter comprado votos em 2006.

Segundo o entendimento da instância máxima da Justiça Eleitoral, ao analisar o caso de um vereador da cidade de Manacapuru (AM), vencido o prazo da condenação de oito anos para o tipo de crime pelo qual o rondoniense foi denunciado, qualquer candidato se torna ficha limpa.

No caso de Expedito, ele estará liberado (se os ministros do TSE confirmarem o que pensam hoje) quatro dias antes do próximo pleito. Ele foi sentenciado em primeira instância, no dia 1º de outubro de 2006, à perda dos direitos políticos por oito anos. Assim, no dia 05 de outubro de 2016, quando acontece a eleição que pretende disputar, terá sua candidatura confirmada.

Neste caso, porém, o tucano concorrerá sub-judice (ou seja, escorado em decisão liminar), pois a Justiça Eleitoral entende que o postulante a cargo público precisa estar apto no momento do registro da candidatura.

Na entrevista ao site, o ex-senador disse que, ainda hoje, concederá entrevista de uma hora à Rede Record da capital, para explicar sua situação e confirmar que está mesmo na briga para voltar a exercer um cargo majoritário a partir de 2015


Fonte: Folha Sul

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