Vigilantes de Escolas Estaduais Fecham Br 425 em Guajará-Mirim

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Vigilantes bloqueando a BR-425

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Vigilantes bloqueando a BR-425

Vigilantes fecharam a Br 425 em frente a Unir em Guajará-Mirim no inicio da manhã de hoje (05), para protestar contra a diminuição de gastos do Governo do Estado de Rondônia, que irá demitir cerca de 2.500 servidores da classe.

Os trabalhadores tomaram parte da Br com bandeiras, cartazes e até um carro de som estão no local dando suporte a insatisfação dos profissionais.

De acordo com a titular da SEDUC os vigilantes serão substituídos por monitoramento remoto de câmeras de vigilância eletrônica. Há informações de que essa medida seria estendida para outras secretarias do Estado, aumentando ainda mais a dramática situação da categoria.

O SINTESV considera a medida desumana, ao criar mais 2.500 desempregados, e irresponsável, já que o vigilante além da segurança patrimonial, inibe a ação de marginais nas escolas e em suas proximidades.

O Sindicato ressalta que o vigilante impede a entrada de pessoas não autorizadas nos recinto, proporcionando mais segurança dentro da escola; além disso, recentemente na Escola Flora Calheiros foram instaladas aproximadamente quarenta câmeras, sendo que alguns dias depois 28 foram roubadas. “Daqui a pouco o governo vai contratar vigilantes para vigiar as câmeras”, ironizou um vigilante que não quis se identificar.

Em nota O Sindicato disse que  com apoio da CUT e da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), pretende denunciar a medida, que considera prejudicial para a comunidade escolar, já que a presença de um segurança armado inibe a violência; bem como, para a sociedade como um todo, pois será mais um enorme contingente de desempregados.

A outra frente de ação será a mobilização de todos esses vigilantes e seus familiares para realização de atos de protestos e atividades para denunciar a medida governador.

Dentre as ações aprovadas na reunião de hoje, ficou definido realização de reuniões nos principais municípios, articular apoio das câmaras de vereadores em todos Estado e da Assembléia Legislativa, abaixo-assinados e campanha pública de denúncia.

Fonte: Portal Guajará

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