Fiação exposta, banheiros interditados, paredes mofadas e mau cheiro. Nestas condições, bastante precárias, são atendidos os pacientes na unidade mista de saúde Luis Antônio de Macedo, a única de Nova Mamoré. As instalações foram levantadas ainda na década de 1970 e a estrutura atual é insuficiente para a assistência aos cerca de 150 pacientes que buscam socorro médico todos os dias. “Sempre foi assim, de ruim a pior”, diz o autônomo Zenil Carlos Cândido. “Tem dias que faltam médicos e medicamentos”, conclui.
Os 35 leitos, dentre eles os destinados ao atendimento exclusivo a crianças, receberam uma reforma emergencial no ano passado, o que só foi possível graças à colaboração financeira de empresários e comunidades da região. Porém, os berços não têm colchões e as condições de higiene são precárias em praticamente todo o ambiente hospitalar. “O município desenvolveu, a população aumentou e isso aqui não é hospital, e sim um pronto-atendimento”, diz a administradora Maria Dalva Freitas. Ela informa que a unidade atende pacientes de várias localidades próximas.
Secretário reconhece deficiências
O secretário de Nova Mamoré reconheceu a precariedade do atendimento e os riscos a que os pacientes estão expostos. Ele informou que a unidade de saúde será humanizada ainda este ano. Será uma reforma definitiva, diz ele, e os recursos foram assegurados por uma emenda parlamentar que exigirá contrapartida do município e do Estado. O investimento inicial previsto é de R$ 1,3 milhão. “Já estamos trabalhando na licitação da obra”, disse o secretário. Enquanto durar a reforma, um prédio será alugado com instalações adaptadas para o atendimento provisório dos pacientes.
Fonte:G1. Veja o Vídeo Abaixo
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