Com o transbordamento do Rio Araras e a alagação da BR-425, via de acesso aos municípios da fronteira com a Bolívia, o acesso até Guajará-Mirim e Nova Mamoré foi restabelecido por uma estrada que dá acesso a União Bandeirantes, na BR-364, mas quem arrisca passar enfrenta uma viagem de quase 12 horas até Porto Velho e encontra muitos desafios pela frente. Outra alternativa para os moradores da região é a abertura da estrada que passa dentro do Parque Estadual de Guajará-Mirim. O DER começou a abertura e manutenção da estrada no parque, mas a Justiça Federal alegou que existem áreas de preservação ambiental e indígenas no local, paralisou as obras.
Por conta disso, os moradores decidiram bloquear novamente o acesso por Nova Dimensão. O comércio está sendo fechado e sitiantes estão saindo da Zona Rural pra a concentração do manifesto. De acordo com a Polícia Militar de Guajará-Mirim, uma ponte foi parcialmente destruída. Waldemar Albuquerque, chefe de gabinete do governo de Rondônia, deve seguir até o distrito para negociar com os manifestantes. Cerca de 80 policiais militares e homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) seguem até a localidade para garantir a segurança, e sairão somente após a liberação da estrada.
Transbordamento do Rio Araras
O desvio que começou a ser usado para garantir acesso a Guajará-Mirim e Nova Mamoré, cidades que ficaram isoladas por conta da cheia recorde do Rio Madeira, em Rondônia. O desvio tem cerca de 200 quilômetros, recebe caminhões de combustíveis, alimentos e água para abastecer as cidades. Mas a Defesa Civil de Guajará afirma que a estrada não oferece condição para a passagem de veículos pesados. Nesta quinta-feira (6), a Defesa Civil Estadual informou que o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e o DER estão com grandes dificuldades para manter o transporte de suprimentos e combustíveis a Guajará-Mirim e Nova Mamoré. As condições ruins e o intenso fluxo de veículos pesados são os principais problemas.
Fonte: G1
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