Moradores reivindicam da Prefeitura área de terra no lixão de Nova Mamoré


A Prefeitura Municipal de Nova Mamoré, na data de hoje, surpreendeu os moradores da área conhecida como Lixão, sem autorização judicial, colocou os maquinários para derrubar toda a área ainda que produtiva, sem avisar antecipadamente os moradores, os quais sequer tiveram tempo para retirar seus pertences, ou mesmo, aproveitar o cultivo dos bens produzidos na lavoura.

A área mais afetada na manhã de hoje foi a do Sr. Valmir Alves de Araújo, que teve toda a sua plantação de macaxeira e milho devastada pelas máquinas da Prefeitura.

Além disso, o Sr. Valmir perdeu também as plantações de bananeira, coco, abacate, abacaxi, laranjeira e plantas de circundavam a residência.

Vale ressaltar que o Sr. Valmir cultiva a referida área há mais de 8 anos e a maior parte dos moradores que estão sendo atingidos neste ato da Prefeitura, vivem no local há mais de 5 anos. Durante todo esse tempo, nunca foi oposta qualquer resistência a permanência desses moradores no local.
O ato da Prefeitura, ao que parece ser ilegal, vem com o intuito de retirar os moradores para fins de construir um aterro sanitário e um cemitério, sem observar que toda a área está revestida de nascentes de rios e piscinas naturais.

Os moradores estão indignados com a atual situação e temem perder tudo que construíram na área em que residem ao longo desses anos.

A reportagem do site, ouviu o assessor de Comunicação da Prefeitura de Nova Mamoré que disse que em relação aquela área de terra a Prefeitura agiu dentro da legalidade estando de posse dos terrenos, e que a Prefeitura irá dialogar com os ocupantes dos terrenos para ninguém ser prejudicado.

O responsável pela pasta da COMOSP, Ricardo Marçal, disse que toda a área é pública, conforme consta a lei municipal nº 286 de 2000 e a certidão nº 01/2014, emitida pelo  Ministério do Desenvolvimento Agrário. Ricardo disse ainda que há uma preocupação da prefeitura em dialogar com os assentados que ocuparam quase toda a área. “A proposta de regularizar a  área do assentamento em 10 hectares, através de uma lei municipal  é a opção mais correta para atender pelo menos uma parte dos ocupantes do local”, disse.

 Fonte: Portal Guajará

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