Organização garante que Duelo da Fronteira voltará a ocorrer em Guajará-Mirim

Festival Duelo da Fronteira deve voltar a acontecer este ano em Guajará-Mirim, distante cerca de 300 quilômetros de Porto Velho. As agremiações de bois-bumbá, Flor do Campo e Boi Malhadinho, garantem que a festa ocorrerá nos dias 8, 9 e 10 de agosto no Bumbódromo do município. Em 2013, o evento não ocorreu e a organização alegou falta de verbas para realizar os desfiles. Segundo o Governo de Rondônia, o festival receberá menos recursos do que nos anos anteriores em que foi realizado.

O presidente do Boi Malhadinho, que defende a cor azul no duelo, Leonilso Muniz, conta que uma reunião ocorrida na última quarta-feira (28) na Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo (Semcet ) com representantes Superintendência Estadual de Turismo (Setur) ficou definido que o Governo do Estado irá ajudar com a estrutura. “Estamos fazendo o impossível para conseguir outras verbas. A população tem que acreditar e nos ajudar a fazer o festival”, explica.
Lenilso acredita que os torcedores vão se associar na Associação do Boi através de uma mensalidade de R$ 10 para contribuir com o folclore regional. “Se uma pessoa da família de cada um dos 500 integrantes que participam do festival se cadastrasse, o Duelo da Fronteira já teria uma situação financeira mais estável”, comenta.

O vice-presidente da Flor do Campo, Wenceslau Ruiz, conta que a agremiação está cadastrada no Ministério do Turismo para realizar apresentações do folclore por todo o país e espera convites. “Com essa verba que receberemos das apresentações pelo Brasil a fora teremos caixa para comprar material de alegorias, reformas de tambores e outros”, acredita.

Em entrevista ao G1, o governador do estado, Confúcio Moura (PMDB), garante que este ano o estado não poderá destinar altos valores para o festival. “Nos outros anos o governo praticamente bancou sozinho o evento. Neste ano, poderemos ajudar o festival, mas com uma parte. Os bois devem ter patrocínios de empresários e cobrar ingressos. O estado entrará com uma pequena parcela”, afirma.

Fonte: G1

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